domingo, setembro 19, 2010

O Riscas - de Sónia Borges


PARA VER, COMPRAR, LER, E GUARDAR COM MUITO CARINHO

Quase a ser lançado está o livro “O Riscas”, da colecção “oito por um cordel”, da editora Trinta por uma linha; que foi maravilhosamente escrito e ilustrado pela menina Sónia Borges.


A história fala-nos sobre o Riscas, um rapaz que pode ser a representação de todos aqueles que como ele têm vontade de gritar, mas, cujo medo os leva a carregar esse grito para longe.

Como tudo na vida, enquanto estamos vivos, por mais que até o não desejássemos muitas vezes, os dias e os acontecimentos empurram-nos para a frente, fazem-nos avançar na procura e na busca… é o que o Riscas nos ensina, sim, ele ensina-nos, ensina-nos a não parar mesmo quando o cansaço nos devora, e ensina-nos até a jogar, se for necessário. E porque todas as “viagens” são uma derradeira busca de algo, no caso desta história em particular, o Riscas procurava uma “âncora” que o “amarrasse” a um porto seguro, procura aquilo que todos procuram, um amor verdadeiro e tão puro que na sua imensidão sufocasse todos os seus gritos interiores...

Não bastando o belo texto da Sónia, ela presenteia-nos ainda com umas ilustrações lindas, cheias de cor e sentimento; a prova disso é o inicio a preto e branco, que rapidamente se transforma num alastrar de cor a cada página que passa; como se a cor fosse um presságio daquilo em que a próxima cena se vai transformar. É como se as cores fossem sensações que a pouco e pouco vão explodindo e invadindo o nosso espaço visual. Para além disso, a escolha das canetas, como meio primordial de realização das ilustrações, confere-lhes uma textura ímpar. Até aqueles que não gostam de ler, não deixaram certamente, de reparar neste pequeno-grande livro, pois mais do que falar com palavras, ele fala-nos com imagens.

Como dizia eu no título - O Riscas é um livro para ver... para comprar... para ler... para rever num sítio mágico, e por fim, para guardar com muito carinho.

Que posso eu dizer-vos mais sobre este livro?!!, talvez que depois de o ter devorado em poucos minutos, que gostava que ele tivesse tido mais páginas para eu saborear.

Enquanto O Riscas não chega às bancas, deixo-vos algumas imagens do seu interior para irem matando a curiosidade.

E por hoje é tudo. Até mais...

Elisabete, a Borboleta Despenteada

terça-feira, setembro 14, 2010

Algazarra de Versos - quase-quase a chegar às bancas



Algazarra de Versos
um livro escrito por_João Manuel Ribeiro... e ilustrado por_Elisabete Ferreira.

Muito em breve, vão poder folhear o Algazarra de Versos numa livraria, mas enquanto isso não acontece, deixo-vos na companhia de algumas das ilustrações que o preenchem :) espero que as mesmas vos agucem o apetite.







Até mais, até lá fiquem bem.

Elisabete, a Borboleta Despenteada

Relembrando os livros Meu Fito, Meu Feito... e... Tretaletra



Meu Fito, Meu Feito,
de Vergílio Alberto Vieira, com ilustrações de Elisabete Ferreira,
e editado pela Trinta Por Uma Linha

Na edição nº 15 da Revista/Boletim do CRILIJ_ Solta a Palavra, o livrinho "Meu Fito, Meu Feito", faz-se acompanhar da seguinte crítica:

"De Vergílio Alberto Vieira, na colecção Rimas Traquinas, há um novo livro inspirado em lengalengas e provérbios, temas do agrado infantil, muitas ancoradas no nonsense.
O titulo do volume é o primeiro jogo sobre o provérbio “Dito e Feito”.
Tendo como suporte o nonsense, aparecem composições como “O Cubo Mágico”, “o Jogo da Glória”, “O Sonho”, “O Polegarzinho Resmungão”. No entanto, há brincadeiras mais elaboradas onde passa informação cuidada sobre figuras portuguesas ilustres como D. Sebastião, Vasco Santana, Fernão Mendes Pinto. Nem o Cristiano Ronaldo escapa à brincadeira… Os animais servem, como nas fábulas, para encarnar os defeitos e as qualidades humanos, caso de “A Girafa Lambisqueira”, “O Sapo Voador”, “Dom Grilo”. Esta última sátira, a mais mordaz, desenvolve-se em quintilhas. Todas as outras composições se estruturam na quadra, o verdadeiro suporte da literatura oral popular.

A ilustração de Elisabete Ferreira, através de figuração hiperbólica, serve a finalidade do texto que é brincar sem limites. Assim se explica o chapéu alto, as pernas alongadas dos bonecos ou os braços, que os rodeiam, as girafas que se estendem da primeira à última página, um D. Sebastião com olhos redondos como mundos de inquietude curiosa, um Fernão Mendes Pinto com uma longa barbicha como os mandarins das terras por onde andou e que lhe confere estatuto, um teclado que sai para fora das páginas do volume.
A escolha das cores de pastel para as páginas agrada ao olhar sem prejudicar os jogos de texto."

Para além das palavras da edição nº 15 da Revista/Boletim do CRILIJ mais acima, deixo-vos de seguida algumas ilustrações (ou pormenores das mesmas), que fazem parte deste livro. Espero que gostem.







(Meu Fito, Meu Feito_a partir dos 8 anos)

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TRETALETRA,
de Maria Helena Pires, com ilustrações de Elisabete Ferreira,
e editado pela Trinta Por Uma Linha

No n.º 16 do Solta Palavra, Revista/Boletim do CRILIJ, Manuela Maldonado escreve a seguinte recensão ao livro "Tretaletra" de Maria Helena Pires, com ilustrações de Elisabete Ferreira, editado pela Trinta Por Uma Linha:

“Neste breve volume, como é próprio do texto poético que sugere mais do que diz, Maria Helena Pires constrói toda uma tessitura poética, de ritmos significantes, com incursão, por vezes, na moldura dos trava-línguas e das lengalengas, onde estão presentes os trocadilhos, a rima, o nonsense. No primeiro caso pode referir-se o poema que dá o nome ao volume “Tretaletra”; no terceiro, “Tradicional”. De outras composições. Porém, escorre poesia integral como “Figueira do meu Encanto”, “Fios de Palavras”, “Retalhos de leitura”, em que os vários códigos se inscrevem no dizer o indizível, na captação do primordial.



A ilustradora, Elisabete Ferreira, concebeu um código icónico que interage com o da escrita ao desenhar seres longilíneos, de tipo cinésico, com umas cabeleiras enormes a flutuar ao vento. O cabelo é a cobertura da cabeça, a sede pensante donde as ideias borbotam e onde também estão sediados o sentir e o imaginar. Os cabelos longos que aparecem em movimento funcionam como propulsores dessa intimidade cerebral, afectiva, imaginativa a que as cores atribuídas acrescentam significâncias. Interessante é o facto de, em quase todas as situações, os ouvidos estarem a descoberto ou não fosse a poesia um texto essencialmente para ouvir que, à sua maneira, é a música dos fonemas.


Para além das palavras de Manuela Maldonado mais acima, deixo-vos de seguida algumas das ilustrações (ou pormenores das mesmas), que podem encontrar neste livro.







(Tretaletra_a partir dos 8 anos)

Até mais, até lá fiquem bem...

Elisabete, a Borboleta Despenteada

Na Olga Santos Galeria



Grandiosas saudações.

Eis aqui algumas das ilustrações que de momento tenho em exposição no Atelier da Olga Santos Galeria... se tiverem curiosidade para as ver ao vivo e a cores passem por lá.





(Olga Santos Galeria, Praça da República, nº 168 - 1º frente_Porto)

Até mais... até lá fiquem bem.

Elisabete, a Borboleta Despenteada

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