Meu Fito, Meu Feito,
de Vergílio Alberto Vieira, com ilustrações de Elisabete Ferreira,
e editado pela Trinta Por Uma Linha.
de Vergílio Alberto Vieira, com ilustrações de Elisabete Ferreira,
e editado pela Trinta Por Uma Linha.
Na edição nº 15 da Revista/Boletim do CRILIJ_ Solta a Palavra, o livrinho "Meu Fito, Meu Feito", faz-se acompanhar da seguinte crítica:
"De Vergílio Alberto Vieira, na colecção Rimas Traquinas, há um novo livro inspirado em lengalengas e provérbios, temas do agrado infantil, muitas ancoradas no nonsense.
O titulo do volume é o primeiro jogo sobre o provérbio “Dito e Feito”.
Tendo como suporte o nonsense, aparecem composições como “O Cubo Mágico”, “o Jogo da Glória”, “O Sonho”, “O Polegarzinho Resmungão”. No entanto, há brincadeiras mais elaboradas onde passa informação cuidada sobre figuras portuguesas ilustres como D. Sebastião, Vasco Santana, Fernão Mendes Pinto. Nem o Cristiano Ronaldo escapa à brincadeira… Os animais servem, como nas fábulas, para encarnar os defeitos e as qualidades humanos, caso de “A Girafa Lambisqueira”, “O Sapo Voador”, “Dom Grilo”. Esta última sátira, a mais mordaz, desenvolve-se em quintilhas. Todas as outras composições se estruturam na quadra, o verdadeiro suporte da literatura oral popular.
A ilustração de Elisabete Ferreira, através de figuração hiperbólica, serve a finalidade do texto que é brincar sem limites. Assim se explica o chapéu alto, as pernas alongadas dos bonecos ou os braços, que os rodeiam, as girafas que se estendem da primeira à última página, um D. Sebastião com olhos redondos como mundos de inquietude curiosa, um Fernão Mendes Pinto com uma longa barbicha como os mandarins das terras por onde andou e que lhe confere estatuto, um teclado que sai para fora das páginas do volume.
A escolha das cores de pastel para as páginas agrada ao olhar sem prejudicar os jogos de texto."
Para além das palavras da edição nº 15 da Revista/Boletim do CRILIJ mais acima, deixo-vos de seguida algumas ilustrações (ou pormenores das mesmas), que fazem parte deste livro. Espero que gostem.
O titulo do volume é o primeiro jogo sobre o provérbio “Dito e Feito”.
Tendo como suporte o nonsense, aparecem composições como “O Cubo Mágico”, “o Jogo da Glória”, “O Sonho”, “O Polegarzinho Resmungão”. No entanto, há brincadeiras mais elaboradas onde passa informação cuidada sobre figuras portuguesas ilustres como D. Sebastião, Vasco Santana, Fernão Mendes Pinto. Nem o Cristiano Ronaldo escapa à brincadeira… Os animais servem, como nas fábulas, para encarnar os defeitos e as qualidades humanos, caso de “A Girafa Lambisqueira”, “O Sapo Voador”, “Dom Grilo”. Esta última sátira, a mais mordaz, desenvolve-se em quintilhas. Todas as outras composições se estruturam na quadra, o verdadeiro suporte da literatura oral popular.
A ilustração de Elisabete Ferreira, através de figuração hiperbólica, serve a finalidade do texto que é brincar sem limites. Assim se explica o chapéu alto, as pernas alongadas dos bonecos ou os braços, que os rodeiam, as girafas que se estendem da primeira à última página, um D. Sebastião com olhos redondos como mundos de inquietude curiosa, um Fernão Mendes Pinto com uma longa barbicha como os mandarins das terras por onde andou e que lhe confere estatuto, um teclado que sai para fora das páginas do volume.
A escolha das cores de pastel para as páginas agrada ao olhar sem prejudicar os jogos de texto."
Para além das palavras da edição nº 15 da Revista/Boletim do CRILIJ mais acima, deixo-vos de seguida algumas ilustrações (ou pormenores das mesmas), que fazem parte deste livro. Espero que gostem.
(Meu Fito, Meu Feito_a partir dos 8 anos)
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TRETALETRA,
de Maria Helena Pires, com ilustrações de Elisabete Ferreira,
e editado pela Trinta Por Uma Linha.
de Maria Helena Pires, com ilustrações de Elisabete Ferreira,
e editado pela Trinta Por Uma Linha.
No n.º 16 do Solta Palavra, Revista/Boletim do CRILIJ, Manuela Maldonado escreve a seguinte recensão ao livro "Tretaletra" de Maria Helena Pires, com ilustrações de Elisabete Ferreira, editado pela Trinta Por Uma Linha:
“Neste breve volume, como é próprio do texto poético que sugere mais do que diz, Maria Helena Pires constrói toda uma tessitura poética, de ritmos significantes, com incursão, por vezes, na moldura dos trava-línguas e das lengalengas, onde estão presentes os trocadilhos, a rima, o nonsense. No primeiro caso pode referir-se o poema que dá o nome ao volume “Tretaletra”; no terceiro, “Tradicional”. De outras composições. Porém, escorre poesia integral como “Figueira do meu Encanto”, “Fios de Palavras”, “Retalhos de leitura”, em que os vários códigos se inscrevem no dizer o indizível, na captação do primordial.
A ilustradora, Elisabete Ferreira, concebeu um código icónico que interage com o da escrita ao desenhar seres longilíneos, de tipo cinésico, com umas cabeleiras enormes a flutuar ao vento. O cabelo é a cobertura da cabeça, a sede pensante donde as ideias borbotam e onde também estão sediados o sentir e o imaginar. Os cabelos longos que aparecem em movimento funcionam como propulsores dessa intimidade cerebral, afectiva, imaginativa a que as cores atribuídas acrescentam significâncias. Interessante é o facto de, em quase todas as situações, os ouvidos estarem a descoberto ou não fosse a poesia um texto essencialmente para ouvir que, à sua maneira, é a música dos fonemas.”
Para além das palavras de Manuela Maldonado mais acima, deixo-vos de seguida algumas das ilustrações (ou pormenores das mesmas), que podem encontrar neste livro.
“Neste breve volume, como é próprio do texto poético que sugere mais do que diz, Maria Helena Pires constrói toda uma tessitura poética, de ritmos significantes, com incursão, por vezes, na moldura dos trava-línguas e das lengalengas, onde estão presentes os trocadilhos, a rima, o nonsense. No primeiro caso pode referir-se o poema que dá o nome ao volume “Tretaletra”; no terceiro, “Tradicional”. De outras composições. Porém, escorre poesia integral como “Figueira do meu Encanto”, “Fios de Palavras”, “Retalhos de leitura”, em que os vários códigos se inscrevem no dizer o indizível, na captação do primordial.
A ilustradora, Elisabete Ferreira, concebeu um código icónico que interage com o da escrita ao desenhar seres longilíneos, de tipo cinésico, com umas cabeleiras enormes a flutuar ao vento. O cabelo é a cobertura da cabeça, a sede pensante donde as ideias borbotam e onde também estão sediados o sentir e o imaginar. Os cabelos longos que aparecem em movimento funcionam como propulsores dessa intimidade cerebral, afectiva, imaginativa a que as cores atribuídas acrescentam significâncias. Interessante é o facto de, em quase todas as situações, os ouvidos estarem a descoberto ou não fosse a poesia um texto essencialmente para ouvir que, à sua maneira, é a música dos fonemas.”
Para além das palavras de Manuela Maldonado mais acima, deixo-vos de seguida algumas das ilustrações (ou pormenores das mesmas), que podem encontrar neste livro.
(Tretaletra_a partir dos 8 anos)
Até mais, até lá fiquem bem...
Elisabete, a Borboleta Despenteada
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