Começou como passatempo nas nossas viagens de comboio mais longas. Dobrar folhas em quatro partes para desenhos cegos a duas mãos.
Umas vezes começava eu, outras vezes começava a Sónia; e o que cada uma fazia escondia dobrando para trás, fazendo com que a outra prosseguisse a viagem dos traços sem fazer ideia do que havia ficado ocultado. E de parte em parte, o desenho concluía-se.
No final a surpresa do nosso devaneio, desenhos surrealistas, traduzindo assim duas linguagens próprias numa só obra…
Dos inúmeros desenhos que já realizámos, que começaram em viagens de comboio mas se tornaram um vício não só das viagens mas de quase todos os tempos livres, aqui fica uma pequena selecção.