Grandiosas saudações.
É alarmante a quantidade de novos casos de
cancro de pele que aparece por ano.
Um simples escaldão do passado, esquecido
porque aos nossos olhos parecia extinto, na verdade é como uma espécie de
dragão adormecido, que alguns anos ou décadas depois, pode reaparecer com
consequências devastadoras.
O perigo nem sempre está visível, aliás, a
maior parte das vezes anda disfarçado, camuflado, em actos e coisas que parecem
inofensivas, tão inofensivas como um escaldão de Verão que durou apenas alguns
dias e depois “desapareceu”.
Têm sido muitos os alertas para os
cuidados a ter em relação à exposição solar, seja ela qual for… mas a
ingenuidade, burrice, falta de vontade de pensar no assunto, ou falta de
vontade para fazer alguma coisa para o evitar, fazem as pessoas ignorar consecutivamente
as advertências.
Obviamente existem excepções à regra, mas não são elas que neste momento aqui estão em questão.
O sol é quase tão bom quanto nocivo,
portanto, se se preocupa com a sua saúde e com a saúde e bem-estar dos seus,
sejam filhos, filhas, netos, netas, etc… previna os escaldões de hoje para não
se vir a escaldar mais tarde.
Para terminar, deixo-vos o texto que Rita
Carvalho escreveu para o Diário de Notícias, e, um excerto de informação sobre
o assunto em questão da Wikipédia.
Inês
Lobo, coordenadora do Centro de
Dermatologia do Hospital CUF no Porto, deixa o conselho:
«Quanto mais clara for a pele, os olhos ou
o cabelo da pessoa, maior é o risco de desenvolver cancro da pele e por isso os
cuidados devem ser redobrados aquando da exposição solar».
Tenham um bom dia, e se possível,
cuidem-se.
Atentamente:
Elisabete, a Borboleta Despenteada
Por Rita Carvalho in Diário de Notícias de 1 de Junho de 2006 - “Todos os anos há mais 10 mil casos de
cancro de pele em Portugal. Entre eles estão 800 novos melanomas, altamente
perigosos e que, em 20% dos casos, são fatais.
Na
origem destes números, que têm crescido nos últimos anos, está a exposição
exagerada ao sol. Um excesso que pode resumir-se a uns escaldões na infância mas que, 30 anos
mais tarde, pode potenciar um melanoma.
Como
os comportamentos de risco parecem manter-se, nomeadamente junto dos
adolescentes e dos adultos mais jovens que promovem o culto do corpo bronzeado,
os números deverão continuar a crescer nos próximos anos. Estas previsões foram
referidas ontem em Lisboa por especialistas em dermatologia e doenças
oncológicas, a propósito da apresentação do Dia Europeu da Prevenção do Cancro
de Pele, que decorrerá no dia 8. Nesta altura, as pessoas poderão fazer o seu
rastreio em 40 hospitais de todo o País.
Ano
após ano, os casos de cancro na pele têm subido 6 a 7 por cento entre os
portugueses, apesar das inúmeras campanhas de sensibilização da população.
E
nos dias de hoje estão a pagar-se os erros cometidos no passado, às vezes há 20
ou 30 anos. Altura em que não se
conheciam tão profundamente os efeitos nocivos da exposição prolongada aos
raios solares e as consequências de escaldões e queimaduras do sol.
O aparecimento do melanoma, e ao contrário
dos outros tipos de cancro de pele menos violentos, está associado a situações
agudas e não a uma exposição solar crónica e regular. Por isso, os
especialistas alertam para os riscos que crescem exponencialmente na época
balnear e que podem ser combatidos com a alteração de comportamentos.
Tais como a ida para a praia nas horas de
sol mais forte (das 11 às 16 horas), a não utilização de roupas adequadas e
chapéu, e ainda a aplicação desadequada do protector solar.
Os especialistas alertam para as condições
correctas de aplicação destes cremes que devem proteger a pele de agressões
maiores. Defendem a aplicação regular, antes da exposição ao sol (antes de sair
de casa se for para a praia) e a escolha de um índice ajustado à cor da pele (o
30 é o mais aconselhável), que deve manter-se todo o Verão e não ser reduzido.
O
creme deve ser bem espalhado e utilizado noutras situações de lazer para além
da praia. Por exemplo, as crianças devem fazê-lo na escola, em dias de sol mais
forte.”
…….
By Wikipédia - “A
nível celular, a luz UVB causa dano ao DNA o
que pode ser passado para gerações seguintes de uma célula progenitora, levando
ao risco aumentado de câncer de pele.
O
risco mais crítico e importante a longo prazo causado pela queimadura solar é o
aumento de chances de ocorrer um câncer de pele, que se acredita que está
altamente relacionado.
Um
incidente de queimadura com bolhas dobra o risco de se ter um melanoma maligno. Mas enquanto a severidade da
queimadura solar é um indicativo da exposição recente à radiação, também há a
penetração profunda pelo UVA que ocorre na ausência de sintomas perceptíveis.
Acreditava-se que a radiação UVB era o único agente a causa o câncer de pele, mas estão a
surgir diversas evidências que suportam a teoria de que as ambas as radiações -
UVA e UVB implicam no câncer de pele.”