Grandiosas
saudações.
A Flanzine
nº 8 já saiu à rua… podem comtempla-la por aí, por aqui, por acolá…
A minha
chegou ainda há pouco. Fazia tanto calor que a pobrezinha quase se queimava com
tanto sol… por sorte, vinha bem embrulhada em plástico-bolha.
Que dizer
mais?! Para já ainda estou a tentar decifrar se o seu tom de Rosa-Pig é tom de
pele… ou… se é apenas um vestido justo… mas a avaliar pelos conteúdos no interior - não seria de estranhar se o tom rosa-pig em questão fosse o da sua
pele nua a pavonear-se pelas bancas onde abanca, ou pelas mãos por onde passa
corada e envergonhada, mas mais quente que uma brasa.
Ora bem, e
que mais vos posso dizer eu sobre esta Flanzine envergonhada de tanta sem-vergonhice?!
Tem quarenta
e quatro páginas, muito texto, algumas ilustrações, uma delas está em êxtase e
é minha… as entranhas são a preto e branco com laivos de cor no início e no
fim… e… para não dizerem que é restrita apenas a texto e ilustração - também por lá aparecem
quase meia dúzia de fotografias.
Sobre os
conteúdos - esses vão parar todos ao Pimbó-Romântico… porquê?!, não faço
ideia... talvez porque aos olhos de João Pedro Azul e Luís Olival, o tema lhes
pareceu tão bom como outro qualquer para este nº 8 da revista.
Por fim -
sobre o êxtase da minha ilustração… ou da minha ilustração em êxtase… pois bem…
sobre ela posso apenas dizer-vos que tive de ter como mote para a sua
realização uma canção Pimba… o que para mim, diga-se de passagem, foi quase uma
tortura, ou não padecesse eu de alergia severa ao tema…
Salvou-me o
facto de não ter de ouvir a música e poder limitar-me a ler a letra da mesma… o
ler não eliminou o padecimento… mas... aliviou o mesmo em muito.
A canção
eleita para o sacrifício foi - “Maldito Amor”, de uma senhora chamada Ágata… e o
título com que a ilustração acabou foi – Esse Maldito Amor Me
Vuelve Loca.
Porquê?!,
simples - Primeiro - porque louca foi quase como eu fiquei quando o
senhor João Pedro Azul me disse que eu tinha de ilustrar algo com inspiração no
universo Pimbó-Romântico. Nada contra quem gosta, mas eu não gosto… peço
assim apenas que respeitem a minha opinião, da mesma forma que eu respeito a
opinião e o gosto das outras pessoas, mesmo quando não são gostos ou opiniões
iguais… Com respeito - a diversidade de gosto e opinião pode ser uma coisa maravilhosa.
Segundo -
porque quis-me parecer que só estando-se muito louca é que se poderia escrever
uma letra daquelas… e quando digo louca - falo em todos os sentidos possíveis e
imaginários da palavra… e atenção que não quero com isso de forma alguma
ofender ou ferir a susceptibilidade de ninguém… muito menos, a da senhora Ágata, aliás, muito pelo contrário, só tenho a
agradecer-lhe, sim - agradecer, porque mesmo não gostando tenho de admitir que
a letra da sua canção foi um excelente manancial de inspiração.
Já que
falo em agradecimentos, tenho de agradecer também ao João Pedro Azul o convite e o
desafio… às vezes é bom ser-se desafiada para coisas insólitas como esta e
deixarmos-nos surpreender com o resultado. Obrigada João.
Em modo despedida, deixo-vos assim para terminar este já longo diálogo - não só algumas fotos desta FLANZINE… mas também - a
respectiva ilustração reenquadrada e a preto e branco para figurar no interior
da revista... tal como... a ilustração original. Espero que gostem.
Até mais,
até lá continuem bem e muito inspirados/as...