Grandiosas
saudações.
Subam
o pano, baixem as estrelas…
Coloque-se
o pensamento a pular... em retrospectiva… a fazer o balanço… quiçá, todo ele a
balançar também de tanto fervilhar em memórias, em questões, em certezas,
incertezas e especulações…
Subam
o pano já disse… e baixem as estrelas, pois tenho ainda muitos sonhos para
sonhar, muitos desejos para pedir, muitas coisas para fazer… e não há nada
melhor do que ficar a desenhar noite fora sem ter noção das horas que o relógio
marca.
Mas
prosseguindo, se há coisa que retive deste 2015 foi que passou depressa, até
nos maus momentos, o que vendo bem, faz de si um ano positivo… afinal de contas
- quem não gosta que os maus momentos passem depressa?! Bem, eu gosto.
Depressa
passaram também as coisas boas, os dias e as noites… tanto que - às vezes
senti-me um bocado atropelada pelos sóis e pelas luas.
Ok,
eventualmente ainda me sinto assim… coisas talvez do calendário com festas a
meio da semana - o que faz com que me pareça que a semana passa a ter
fins-de-semana a dobrar, o que é duplicadamente esquisito… mas talvez o
problema não seja do calendário, talvez seja do clima esquizofrénico que se faz
sentir lá fora… ou então é da idade… ou vá-se lá saber!!!, às tantas é
consequência de um pouco de tudo à mistura.
É
assim, sobe-se o pano e baixam-se as estrelas para que a noite dê lugar a um
novo dia, e o dia dê lugar a um novo mês e a um novo ano, para que 2015 com
todas as suas venturas e desventuras possa dar lugar a um novo projecto de
esboços de vida, tentativas frustradas ou bem conseguidas… insistências, desistências,
sorrisos abertos e fechados, lágrimas e muitos abraços.
Obrigada
2015 pelo aprendizado… e que 2016 com todas as suas dores ou alegrias que lhe
possam estar inerentes, possa ser tão sincero e genuíno quanto foi este ano que
finda.
Até
breve…
Elisabete,
a Borboleta Despenteada