sábado, abril 07, 2012

O Dia em que os Coelhos roubaram os Ovos aos Pássaros



Grandiosas saudações.

Mais uma Páscoa a chegar, como tal, celebremos a data.

Pessoalmente não é a época que mais aprecio, portanto, este ano criei a minha própria versão desta ocasião, para torná-la, a meu ver, mais apetecível.

Às vezes temos de recriar e reinventar o que já existe, ou corremos o risco de nos anularmos na indiferença, não só como seres humanos, mas essencialmente como criativos.

Posto isto, foi assim que nasceu a minha teoria sobre o nascimento da Páscoa, a qual intitulei:
“O Dia em que os Coelhos roubaram os Ovos aos Pássaros”

Ora bem, e como começa esta história?!, deixem cá ver… já sei é isso, começa assim:

“Belinda Cabelos Ruivos acordou certa manhã inspirada por dezenas de sonhos que havia tido na noite anterior. Disposta a colocá-los em prática chamou os seus três fiéis amigos, Trolari Ferrugento, Plompi Luminoso e Cinzento o Céptico.

Juntos discutiram várias possibilidades para concretizar as ideias de Belinda, e depois de alinhavarem bem todas as ideias, decidiram, colocar o projecto em prática o mais rápido possível.

A primeira tarefa da lista era - roubar ovos aos pássaros.

Muitos/as de vós neste momento estarão a perguntar-se: - Mas para que querem eles roubar ovos aos pássaros?!

Pois bem, a ideia de Belinda Cabelos Ruivos era pegar nesses ovos banais e transformá-los em obras de arte maravilhosas nunca antes vistas. Ovos coloridos, ovos impressos de desenhos, ovos de mil feitios para alegrar os dias… ovos e mais ovos… e mais ovos… e mais ovos…

Belinda Cabelos Ruivos, Trolari Ferrugento, Plompi Luminoso e Cinzento o Céptico, roubaram então quatro belos e perfeitos ovos de pássaro. De seguida, tiraram o molde a esses quatro maravilhosos ovos… e duplicaram-nos, triplicaram-nos, quadruplicaram-nos…

… de multiplicação em multiplicação espalharam os seus ovos-arte pelo planeta Terra.

Eram Ovos para adoçar olhares e paladares.

As pessoas gostaram tanto destes ovos artísticos que daí em diante já não conseguiam imaginar as suas vidas sem eles, pelo que, resolveram assim celebrar todos os anos a invenção.
Quanto à data escolhida para tal celebração foi: - A Páscoa.”

E assim se fez a minha Páscoa… até mais, até lá já sabem, desejo-vos como sempre tudo de mágico… assim como… uma excelente Páscoa de dois mil e doze.


Elisabete, a Borboleta Despenteada

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