Grandiosas saudações.
No seguimento da minha
colaboração mensal com o Site Brasileiro Mulheres
Jornalistas, aproveito para partilhar aqui com vocês o processo, e a
ilustração, deste mês que já finda.
A ilustração em causa vem
a propósito do passado dia 20, data em que
se comemorou o Dia Nacional da
Consciência Negra, a fim de encorajar a luta contra o racismo e a
descriminação, assim como, relembrar-nos de todos os importantes contributos dados
pela Cultura Negra no Brasil ao longo dos últimos séculos.
Da capoeira ao candomblé,
do samba ao axé, passando pela culinária com a famosa feijoada, o vatapá, o caruru
e o acarajé, (alguns de entre tantos outros pratos cuja longa lista não cabe aqui)... as influências dos cerca de quatro milhões de africanos que foram trazidos para
o Brasil para serem escravizados são incontáveis, e passam também pela língua, que herdou
deste povo palavras como – caçula, cochilar, moleque, xingar, samba, ou bunda…
A influência cultural africana é vastíssima e abrange todas as áreas da formação cultural brasileira, inclusive, festividades, religiosidade e música. Foram os africanos e os seus descendentes no brasil, que deram início ao carnaval de rua e à música popular brasileira, pelo que, se impera dizer, que o contributo deste povo é inegável para com a cultura brasileira, como tal, está na hora de lembrar, reconhecer e integrar o povo negro e a sua história, na história de todos.
Talvez o que nos impede
enquanto seres humanos de ser mais tolerantes, seja essa insistente
incapacidade de ver o outro nu, nu de rótulos de tom de pele, religião, sexo ou
classe social.
Até mais, até lá desejo-vos tudo de mágico ❤
Elisabete, a Borboleta Despenteada
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