terça-feira, novembro 30, 2021

Da Liberdade à Escravidão | Von der freiheit zur sklaverei | From freedom to slavery | 자유에서 노예로 | От свободы к рабству | 自由から奴隷制へ

Grandiosas saudações.

No seguimento da minha colaboração mensal com o Site Brasileiro Mulheres Jornalistas, aproveito para partilhar aqui com vocês o processo, e a ilustração, deste mês que já finda.

A ilustração em causa vem a propósito do passado dia 20, data em que se comemorou o Dia Nacional da Consciência Negra, a fim de encorajar a luta contra o racismo e a descriminação, assim como, relembrar-nos de todos os importantes contributos dados pela Cultura Negra no Brasil ao longo dos últimos séculos.

Da capoeira ao candomblé, do samba ao axé, passando pela culinária com a famosa feijoada, o vatapá, o caruru e o acarajé, (alguns de entre tantos outros pratos cuja longa lista não cabe aqui)... as influências dos cerca de quatro milhões de africanos que foram trazidos para o Brasil para serem escravizados são incontáveis, e passam também pela língua, que herdou deste povo palavras como – caçula, cochilar, moleque, xingar, samba, ou bunda…

A influência cultural africana é vastíssima e abrange todas as áreas da formação cultural brasileira, inclusive, festividades, religiosidade e música. Foram os africanos e os seus descendentes no brasil, que deram início ao carnaval de rua e à música popular brasileira, pelo que, se impera dizer, que o contributo deste povo é inegável para com a cultura brasileira, como tal, está na hora de lembrar, reconhecer e integrar o povo negro e a sua história, na história de todos.

Talvez o que nos impede enquanto seres humanos de ser mais tolerantes, seja essa insistente incapacidade de ver o outro nu, nu de rótulos de tom de pele, religião, sexo ou classe social.




E por hoje é tudo.

Até mais, até lá desejo-vos tudo de mágico

Elisabete, a Borboleta Despenteada

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