“Os extraterrestres
começaram logo a assustar as pessoas: punham máscaras, faziam coisas malucas,
pegavam fogo, desarrumavam tudo, matavam os animais, estragavam as flores, as árvores,
as casas e os carros e sujavam as águas.”
Excerto do texto “Unidos salvamos o nosso Planeta”,
escrito pelo Jardim de Infância de Ega, do Agrupamento de Escolas de
Condeixa - Coimbra, e que está
presente no volume IV das Histórias da Ajudaris’18.
Grandiosas saudações.
Por esta altura, depois
de terem lido o excerto mais acima, devem estar a pensar que o título contradiz
o texto, bem, nem por isso, digamos apenas que a estória dá uma grande
reviravolta. Poderia assim ter eu pegado na parte boa do texto para ilustrar,
fazendo jus ao título e àquilo que de bom existe, mas infelizmente constato que a parte má, facilmente supera a parte boa do ser humano, se
bem que, nesta estória os maus da fita são os extraterrestres… e quanto a isso
apenas posso então dizer - que se são, só, os extraterrestres que executam tamanhas
barbaridades, nesse caso, na minha humilde opinião, os maiores extraterrestres
deste planeta são os próprios terráqueos.
Num mundo que se diz cada
vez mais civilizado e bem informado, nunca antes se viu tanta crueldade gratuita,
seja ela de humanos para com humanos, seja de humanos para com os animais, os rios,
os mares, as florestas e todas as demais formas de vida que nos circundam e são
tão valiosas para o ecossistema em que habitamos.
Dito isto, e estando
todos/as nós tão próximos/as do Natal, época de amor e tolerância, peço apenas
que amem mais e sejam mais tolerantes para com todas as formas de vida, pois a
crueldade, o ódio, a guerra e a mesquinhez, nunca levaram a humanidade a lugar nenhum, ou pelo menos, a nenhum que fosse bom.
Até mais, até lá cuidem
bem do planeta TERRA.
Elisabete, a Borboleta Despenteada
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